Com uma história rica no automobilismo europeu, o foco da torcida brasileira passa longe das provas norte americanas, onde há muito tempo o país vem acumulando conquistas.
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A vitória de Tony Kanaan na Indy 500 talvez represente mais do que um grande triunfo para o automobilismo brasileiro, há muito tempo, o esporte a motor carece de um grande ídolo para alavancar o interesse do público local pelo esporte.
É fato, que os títulos na Fórmula 1 desde Emerson Fittipaldi, passando por Nelson Piquet e Ayrton Senna, fizeram dos torcedores do Brasil um público fiel a categoria europeia, e hoje em dia, com tantos brasileiros fazendo sucesso fora da Europa, está na hora de mostrar para os amantes do automobilismo que existe vida fora da do velho mundo.
Para os leitores que não sabem, a prova de Indianápolis possui uma das mais ricas histórias do automobilismo mundial, sua primeira edição foi em 1911, antes mesmo de ser disputada a primeira temporada da Fórmula 1, em 1950.
Em mais de 100 anos de história, as 500 milhas coleciona em seu repertório, equipes e pilotos que marcaram época no mundo do automobilismo. Entre 1950 e 1960, a prova fez parte do calendário da categoria máxima do esporte a motor, mas mesmo após a saída da Fórmula 1 de Indianápolis, grandes equipes da categoria europeia mandavam seus carros e pilotos para tentar vencer a mística prova norte americana.
A Equipe Lotus, de Colin Chapman, foi um exemplo de escuderia da Fórmula 1 que venceu a prova mesmo sem a categoria de Bernie Ecclestone participar oficialmente do evento, o lendário Jim Clark venceu em 1965 e o campeão mundial Graham Hill triunfou na edição 1966, com a equipe Mecom.
Fica muito claro que hoje o país não tem um piloto com capacidade de disputar o título mundial na Europa, por outro lado temos uma gama de competidores em condições de levantar o caneco na terra do tio Sam.
Chegou o momento de pararmos para pensar, a Fórmula 1 extremante comercial como é atualmente, não dá acesso aos pilotos com baixo aporte financeiro, bons pilotos ficam de fora do grid por não possuírem patrocínio para pagar por um lugar no certame, enquanto pilotos de capacidade duvidosa assumem os cockpits disponíveis, quando as equipes é que deveriam abrir os cofres para terem um bom piloto.
A vitória de Kanaan mostrou que existem ídolos que honram as cores do Brasil no exterior, há muito tempo o país acumula bons resultados fora do velho continente, não é primeira vez que um brasileiro vence a famosa prova no oval de Indianápolis e também não é de hoje que o título da Indy é disputado por pilotos do nosso país.
Está na hora de pararmos de viver no glorioso passado europeu e passarmos a comemorar as vitórias de nossos representantes do presente.
Para os leitores que não sabem, a prova de Indianápolis possui uma das mais ricas histórias do automobilismo mundial, sua primeira edição foi em 1911, antes mesmo de ser disputada a primeira temporada da Fórmula 1, em 1950.
Em mais de 100 anos de história, as 500 milhas coleciona em seu repertório, equipes e pilotos que marcaram época no mundo do automobilismo. Entre 1950 e 1960, a prova fez parte do calendário da categoria máxima do esporte a motor, mas mesmo após a saída da Fórmula 1 de Indianápolis, grandes equipes da categoria europeia mandavam seus carros e pilotos para tentar vencer a mística prova norte americana.
A Equipe Lotus, de Colin Chapman, foi um exemplo de escuderia da Fórmula 1 que venceu a prova mesmo sem a categoria de Bernie Ecclestone participar oficialmente do evento, o lendário Jim Clark venceu em 1965 e o campeão mundial Graham Hill triunfou na edição 1966, com a equipe Mecom.
Fica muito claro que hoje o país não tem um piloto com capacidade de disputar o título mundial na Europa, por outro lado temos uma gama de competidores em condições de levantar o caneco na terra do tio Sam.
Chegou o momento de pararmos para pensar, a Fórmula 1 extremante comercial como é atualmente, não dá acesso aos pilotos com baixo aporte financeiro, bons pilotos ficam de fora do grid por não possuírem patrocínio para pagar por um lugar no certame, enquanto pilotos de capacidade duvidosa assumem os cockpits disponíveis, quando as equipes é que deveriam abrir os cofres para terem um bom piloto.
A vitória de Kanaan mostrou que existem ídolos que honram as cores do Brasil no exterior, há muito tempo o país acumula bons resultados fora do velho continente, não é primeira vez que um brasileiro vence a famosa prova no oval de Indianápolis e também não é de hoje que o título da Indy é disputado por pilotos do nosso país.
Está na hora de pararmos de viver no glorioso passado europeu e passarmos a comemorar as vitórias de nossos representantes do presente.
EXCELENTE EDITORIAL GUTO,
ResponderExcluirHISTÓRIA, INFORMAÇÃO E OPINIÃO BEM ALINHADAS NOS DÃO UMA VISÃO CLARA DA REALIDADE DO AUTOMOBILISMO BRASILEIRO
MUITO BOM MESMO, VOU COMPARTILHAR E RECOMENDAR!
TEKA.